A Polícia Civil identificou 12 suspeitos de integrar quadrilha que já ganhou R$ 2 milhões com vendas ilegais de imóveis, em Campo Grande. Já foram expedidos mandados de prisão e mais seis pessoas são investigadas, entre elas, técnicos em informática que prestavam serviços de falsificação de documentos. Os estelionatários estão envolvidos em pelo menos dez casos desde 2015. No mais recente, descoberto em setembro, venderam por R$ 700 mil 18 lotes que ocupam uma quadra inteira no Nova Lima, propriedade de uma mulher de 29 anos. A vítima só soube das transações irregulares por intermédio da polícia.
De acordo com o delegado Maercio Alves Barbosa, da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Defraudações Falsificações (Dedfaz), os golpistas são financiados por duas pessoas, cujas identidades são mantidas em sigilo para não atrapalhar as investigações. Eles fornecem dinheiro e coordenam as ações à distância. Um casal, com apoio de um terceiro indivíduo, é responsável por gerenciar as ações. São eles quem contratam "laranjas", usuários de drogas e interessados em dinheiro fácil para serem usados como falsos proprietários do imóveis. “Os gerentes arregimentam outras pessoas e mantêm contato com falsificadores. Os líderes não sujam as mãos”, disse.
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