O médico douradense Edvandro Gil Brás, 43, preso na última quarta-feira (20) durante a operação ‘Pactum Sceleris’, realizada no município de Douradina – distante 194 km de Campo Grande, deve ser liberado na manhã desta sexta-feira (22).
Isso porque a Justiça teria aceitado o pedido de Habeas Corpus feito pelo advogado do acusado. A reportagem tentou confirmar, mas o conteúdo do processo 0013935-43.2013.8.12.0002 corre em segredo de Justiça. Contudo, a polícia civil de Dourados informou que, até o momento, ninguém foi liberado.
No dia da operação, policiais encontraram na residência de Edvandro uma espingarda calibre 22 com 100 munições intactas e uma luneta.
Além do médico, Marcos Antônio da Silva, Joas Carvalho da Silva, Evandro Nunes dos Reis, Jusenildo Ribeiro da Silva, Ênio Lopes Pinheiro Júnior e o secretário de Saúde, Francisco de Assis Honorato, foram levados para trás das grades e continuam no 1º Distrito Policial, em Dourados.
Já mandados de prisão temporários foram cumpridos contra o funcionário de carreira da prefeitura Devair Soares Archilla e Mirna Letícia Medina Barreto, que também continuam presos.
‘Pactum Sceleris’
A ação, batizada como “Pactum Sceleris” foi resultado de quatro meses de investigações voltadas a apurar crimes de peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, concussão, prevaricação, ameaça, fraude à processos licitatórios, e formação de quadrilha no município de Douradina.
Conforme o MPE, as acusações envolvem servidores públicos lotados na prefeitura do município e particulares.
Participam da ação quatro promotores de Justiça, 21 policiais militares do Gaeco, 42 do 3º BPM de Dourados e 4º BPM de Ponta Porã, com apoio da Polícia Civil.
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