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CASO QUEIROZ

Queiroz negocia delação premiada com o Ministério Público

Queiroz negocia delação premiada com o Ministério Público

26 Jun 2020 - 19h37Por Correio do Estado

O ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, negocia, através da sua defesa, um acordo de delação premiada, com o Ministério Público do Rio de Janeiro. Queiroz foi preso no dia 18 de junho em Atibaia, em ação relacionadas ao inquérito que investiga a chamada rachadinha.

Conforme informações da CNN, Queiroz quer garantias de proteção no processo para sua esposa, Márcia Aguiar de Oliveira, que está foragida, e para as duas filhas. As três são investigadas no esquema da rachadinha, em que servidores da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) devolveriam parte dos seus vencimentos ao então deputado estadual Flávio Bolsonaro. 

No acordo, Queiroz também pede para cumprir prisão domiciliar.

Já os promotores do Ministério Público querem garantias de que o ex-assessor tenha informações novas, e não venha apenas a relatar fatos que já foram remontados pela investigação.

Enquanto a negociação se arrasta, os advogados de Queiroz e Márcia aguardam os julgamentos dos habeas corpus dos dois. Queiroz já teve o pedido negado pela plantão Judiciário, mas ainda aguarda a análise do mérito.

CASO QUEIROZ

O ponto de partida da investigação da Promotoria do Rio sobre Flávio é o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras que aponta movimentação suspeita do ex-policial militar Fabrício Queiroz, homem de confiança do clã Bolsonaro.

Nessa investigação, o Ministério Público conseguiu na Justiça Estadual do Rio a quebra do sigilo bancário do senador Flávio Bolsonaro (PSL), por suspeita de "fantasmas" e "laranjas" em seu gabinete na Assembleia Legislativa - quando exercia o mandato de deputado -, além de compra e venda sub e superfaturada de imóveis.

Movimentações bancárias suspeitas atribuídas a Queiroz foram apontadas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O órgão vinculado ao Ministério da Economia apontou movimentação de R$ 1,2 milhão em um ano.

As investigações miram 94 pessoas, divididas por núcleos no entorno do senador. O inquérito atinge 37 imóveis supostamente ligados ao parlamentar.

De acordo com a Promotoria, "não parece crível a insinuação da defesa de que a liderança da organização criminosa caberia ao próprio Queiroz, um assessor subalterno, que teria agido sem conhecimento de seus superiores hierárquicos durante tantos anos".

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