Homem morre com suspeita de H1N1, outros três estão isolados no Hospital em Ivinhema

O município de Ivinhema vem sofrendo com as possíveis suspeitas da gripe H1N1, na última semana o Ivinoticias mostrou com exclusividade a fala do Dr. Ygor Saraiva, diretor clínico do Hospital Municipal e também medico plantonista que confirmou dois casos da gripe H1N1 no município uma gestante e uma criança de cinco anos.

Já nesta manhã de segunda-feira (23), a morte de um homem no município de Ivinhema deixou em alerta alguns moradores, o Sr. Josimar Alves, o mesmo conhecido como Josa era irmão do Toizinho da SOMECO, ele estava internado junto com mais três pacientes com sintomas da gripe que aguardam resultados de exames, no qual estão isolados e internados no Hospital Municipal de Ivinhema, mas na noite de ontem devido à gravidade o Senhor Josimar foi transferido para Dourados, mas não resistiu e morreu.

A reportagem tentou contato com a secretaria de saúde, no qual informou que estão aguardando os exames para confirmar se realmente o senhor Josimar morreu vitima da gripe H1N1, resultado que deve ficar pronto na tarde desta segunda-feira.

SUSPEITA DE H3N2

Além do óbito, outros três pacientes estão internados e isolados no Hospital Municipal, sendo que um dos pacientes tem suspeita da gripe H3N2, o caso também não foi confirmado, mas foram feitos exames que devem ser divulgado nos próximos dias.

Entenda a diferença entre os vírus

Cada tipo de gripe é nomeado de acordo com a combinação e quantidade de proteínas que ele apresenta. A gripe causada pelo H1N1 é um tipo derivada do vírus influenza, causador da gripe. A influenza apresenta as variações A, B e C, que podem sofrer mutações, transformações nas estruturas genéticas, e são altamente transmissíveis. O H1N1 é do tipo A, maior causador de epidemias.

Enquanto o H1N1 possui uma proteína chamada hemoaglutinina, que tem a capacidade de se replicar, e uma neuroaminidaze, com a função de ligar as células, o H3N2 possui uma quantidade maior de proteínas: duas hemoaglutininas e três neuroaminidazes, modificando a forma de infecção do vírus.

A transmissão do vírus A não é pelo ar, mas através do contato com superfícies contaminadas. 

VACINAÇÃO

Última atualização do Ministério da Saúde, aponta que em Mato Grosso do Sul a cobertura vacinal contra H1N1 atingiu 72,97% da meta estabelecida, quando a média nacional foi de 83,89%. O índice no Estado está abaixo do mínimo estabelecido pelo Ministério da Saúde, que é de 80%.

A campanha foi encerrada na última sexta-feira, 20, em Ivinhema foram aproximadamente 5 mil vacinas que foram utilizadas, no qual a secretaria de saúde informou que já foram pedidos mais vacinas para os chamados grupos prioritários, que são crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes e puérperas até 45 dias após o parto (mulheres em resguardo), idosos, profissionais da saúde, povos indígenas, pessoas portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade e pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema penitenciário.